A procura por atendimento médico na cidade de Potengi, no sul do estado, duplica após o aumento na ocorrência de doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti.
Em média, Hospital Municipal Ana Guedes, realizava 80 atendimentos diários. Desde a última semana, são mais de 200.
A
procura se deve ao crescimento repentino de casos de doenças
relacionadas ao mosquito Aedes aegypti. Os sintomas de quem procura o
hospital são sempre os mesmos: manchas vermelhas pelo corpo, febre, dor
nas articulações e na cabeça.
A
enfermeira Agrênia Custódio explica que a demanda é bastante elevada,
mas o município não dispõe de estrutura para detectar qual doença está
atingindo a população. Ela diz que todos os casos são tratados como
suspeitos.
“O
município não cobre o exame de zika vírus e o exame de chikungunya, mas
todos os pacientes que passam pelo hospital recebem uma solicitação de
sorologia para dengue, que é o que a gente cobre. Desde o dia 23, todas
as gestantes que passaram pela unidade de saúde, que começaram os
sintomas da zika ou da chikungunya,
até 5 dias, estão sendo encaminhadas para Secretaria de Saúde. Lá é
feito um protocolo, em seguida encaminhado para o laboratório de
análises clínicas para coletar o exame, e esse exame ir para o
Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Juazeiro do Norte”
explica a enfermeira em entrevista à radio Tribuna Band News.
O
quadro crítico na saúde pública em Potengi levou à suspensão do
funcionamento das escolas da cidade. A chefe de gabinete da prefeitura
de Potengi, Elizângela Cacheado, informou que o município não está se
pronunciando sobre a crise na saúde local e que até agora foram
confirmados apenas 5 casos de dengue. Já a secretaria estadual da saúde
afirmou que o combate ao Aedes aegypti é de responsabilidade de cada
município.
Tribuna do Ceará
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