Fontes ligadas ao
vice-prefeito Kelsey Forte desmentiram boatos de que o político não estaria
disposto a assumir a chefia do Executivo Municipal durante o período de
afastamento do prefeito Ciro Braga, determinado pela Justiça Estadual. Pessoas
próximas a Kelsey afirmam que ele não se furtará a assumir seu dever delegado
pelas urnas nas eleições de 2012. E uma das primeiras ações do prefeito
interino durante os noventa dias de impedimento de Braga deve ser a realização
de uma auditoria nas contas públicas da gestão de seu companheiro de chapa.
Forte estaria disposta a escancarar para a opinião pública todas as
irregularidades que eventualmente tenham sido cometidas pela gestão “Juntos
Fazemos Mais”. Caso isso venha a acontecer, Ciro Braga poderá ter seus mais impronunciáveis
segredos administrativos revelados.
Ciro Braga e Idervaldo
Rocha, ex-presidente da Câmara Municipal de Vereadores, são acusados pelo
Ministério Público pela prática dos crimes de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO
PÚBLICO, FALSIDADE IDEOLÓGICA, INSERSÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE
INFORMAÇÃO, FRAUDE EM PROCEDIMENTO LICITATÓRIO, EXTRAVIO DE DOCUMENTO E
PECULATO.
Os itapajeenses, com
sua irreverência habitual, não perderam a oportunidade de rir da situação e já
apelidaram a operação, deflagrada pela PROCAP e Pela Polícia Civil nesta
quinta-feira na Prefeitura e na Câmara, de “Operação Lava Gato”, em alusão a
famosa operação “Lava Jato”.
Ciro Braga, sem dúvidas
é um jovem político de muita sorte, mas começa a testemunhar impotente a uma
indesejada guinada da roda da fortuna. O episódio renova as esperanças e
confiança da população nos poderes instituídos, sobretudo no Ministério Público
e no Poder Judiciário. A final de contas, ainda há juízes (e promotores) em
Berlim!
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