O Brasil já acumula 305 casos de gripe H1N1, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde.
Os registros são de casos notificados até 19 de março. A maior parte
dos doentes está concentrada no Estado de São Paulo, com 266 casos.
Outros Estados com notificações da doença são: Santa Catarina (14); Bahia (10);Pernambuco (5); Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal -cada um com três casos; Mato Grosso (2) e um registro nos Estados de Mato Grosso do Sul, Pará, Cearáe Paraná.
Ainda
segundo a pasta da saúde, pelo menos 46 pessoas morreram por
complicações da doença em todo o País. O Estado de São Paulo também
detêm o maior número de óbitos: 38.
Os
números de infectados e mortos pela gripe H1N1 no primeiro trimestre
deste ano já é superior a todos os registros em 2015 -no ano passado,
141 pessoas foram infectadas e outras 36 morreram de H1N1.
Bahia e Minas Gerais registraram dois óbitos cada um; e Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Ceará, com um óbito cada.
O governo paulista decretou surto da doença e, conforme a Folha antecipou, pediu ao Ministério da Saúde a antecipação da vacinação contra o vírus influenza no Estado.
A
vacina já foi antecipada, com lotes do ano passado, na região noroeste
do Estado, assim como ocorrerá com profissionais de saúde da capital.
Vacinação será realizada a partir de 30 de abril
Os
dados de H1N1 são contabilizados pelas vigilâncias epidemiológicas dos
Estados que, por sua vez, repassam as informações para o Ministério da
Saúde.
Segundo
cronograma do governo, a vacinação será realizada entre os dias 30 de
abril (Dia 'D' da campanha) e 20 de maio, em todo o País.
A
partir do dia 1º de abril, os Estados receberão 25,6 milhões de doses
—o correspondente a 48% do total previsto. Desse montante, informou o
ministério, 5,7 milhões serão encaminhadas para o Estado de São Paulo.
As
doses serão administradas a pessoas que estão no grupo-alvo da
campanha. São elas: crianças de seis meses a menores de cinco anos;
pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas,
gestantes e mulheres que estejam até 45 dias após o parto, presos e
funcionários do sistema prisional.
Nas clínicas particulares também já é possível tomar a dose. O custo do medicamento gira em torno de R$ 100, a dose.
DN
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