Uma explosão num ônibus da guarda presidencial matou ao menos 14 pessoas
e deixou 11 feridas nesta terça-feira (24) em Túnis, capital da
Tunísia, de acordo com o Ministério do Interior do país.
Segundo a agência de notícias EFE, testemunhas afirmam que um homem-bomba se explodiu quando
o ônibus passava em frente à sede do partido do ex-ditador do país,
Zine el Abedine Ben Ali, derrubado na Primavera Árabe. As autoridades do
país ainda não confirmam a informação.
Berço da primavera árabe, a Tunísia é
apontada como o único país em que as revoltas contra ditadores árabes
"funcionaram" e realiza eleições democráticas. Em outubro do ano
passado, foi eleito Beji Caid Esebsi, 87,do partido laico Nidá Tunísia.
O prêmio Nobel da Paz deste ano foi entregue ao Quarteto de Diálogo Nacional da Tunísia, que promove a democracia no país.
Entretanto, o país tem sido alvo constante de ataques terroristas e é um dos maiores fornecedores de jihadistas que combatem nas fileiras do EI na Síria e no Iraque.
O
mais recente deles aconteceu em junho, quando um terrorista abriu fogo
numa praia e em hotéis de luxo da cidade de Sousse, matando contra
turistas em hotéis de luxo da cidade de Sousse, deixando 38 mortos. O
ato foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
Antes, em março, homens armados invadiram
o Museu do Bardo, também na capital, e abriram fogo, matando 19 pessoas
-em sua maioria turistas, em ataque também reivindicado pelo EI.
Diário do Nordeste

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